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Segundo – Deus é soberano

O QUE LEVA DEUS REJEITAR O QUE ELE TANTO AMA?

Sua costumas obstinação em caminhar no sentido oposto.

QUANTAS VEZES ISTO PRECISARA OCORRER?

Somente o Eterno tem esta resposta, mas é de grande importância ter a plena consciência de sua decisão tomada e por consequência em algum momento alguém ouvirá; ATÉ QUANDO TE COMPADECERÁS DO QUE EU JÁ REJEITEI? COLOCA OUTRO NO SEU LUGAR E PREPARA O CAMINHO, POIS EU JÁ TENHO ESCOLHIDO.

Nós almas viventes, a cada passo de nossa existência devemos ter a humildade, de reconhecer que, Deus é soberano e adora-Lo sem questionamento, em meio aos momentos de dor e de grandes alegrias, atribuir-lhe, honras e glórias, pois Ele vê e ouve não como nós e sempre sua vontade é a melhor escolha.

Mas, sempre há um MAS, que atormenta o ser humano e lhe traz  dificuldade quanto  a cumprir, as ordens Divinas, não obstante, os sermões e palestras estarem cheios de belas retóricas sobre o prazer de obedecer, e como  o comentarista, é uma pessoa tão perfeita, e como  ele obedece, citando dificuldades de sua vida ,trazendo à tona nas reuniões o  desapego a sua própria vontade;  dificilmente ele consegue passar aos seus ouvintes o seu desespero ou a sua angustia ante a suposta escolha, ou como a  sua fragilidade o   levou a  muitas vezes questionar esta vontade, a lutar contra, e até mesmo as vezes incontáveis que tentou fugir  de tão  difícil decisão. Não é nenhuma vergonha admitir nossas fraquezas, dúvidas ou indecisões, mas é muito difícil chegar a este equilíbrio, por isso as nossas palestras muitas vezes são tão cheias de fatos mirabolantes e levam o pobre mortal a se achar incompetente, quando ele fracassa muitas vezes, até conseguir chegar ao alvo que é a obediência e o temor verdadeiro.

Lembrando a figura de angustia extrema onde Cristo, o Senhor Jesus nos mostrou no Getsemane, quando tomado pela dor e fragilidade humana implorava por ser dispensado da obediência à vontade Divina. Embora tendo conhecimento de todas as consequências; o terror das horas que já antevia, lhe levou a deixar-nos a mais verdadeira realidade humana, ante as consequências momentâneas do cumprimento da vontade de Deus quando ela nos causa um suposto prejuízo e grande dor indo contra nossas maiores expectativas.

Conheci uma serva de Deus que sempre orou por seu esposo, pedindo a Deus sua salvação, orando pelos filhos e netos. Cesto dia acometida de um câncer não obteve a cura e partiu para a eternidade feliz e salva. No dia do seu sepultamento, seu esposo aproximou-se de Deus e passou durante os anos seguintes a frequentar as reuniões de oração e a servir a Deus, casando-se anos depois, com outra cristã viúva. Algumas vezes aquela companheira agora falecida havia lhe dito, estou orando para que Deus lhe dê um esposo. Suas orações pelo esposo foram ouvidas, pela viúva também e ela descansou em Deus de suas atividades terrenas. Houve um equilíbrio, mesmo não sendo da maneira que todos poderíamos desejar, mas as pessoas alvo das orações, assim como seu intercessor, que não deixou de confiar mesmo em meio as suas dores, alcançaram vitórias e ao não se desesperar deixou um rastro de amor perfumado pela esperança, temperado com a fé.

Muitas vezes o egoísmo impede o dom de dar e receber alegrias, pois quando o amor e a confiança suplantam as dificuldades, alcançamos um maior equilíbrio e nos dedicamos com maior afinco para o alvo da suprema vocação que é servir a Deus.

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