Deus diz: “Salvarei aqueles que me amam e protegerei os que me conhecem como o Deus Eterno.
Quando eles me chamarem, eu responderei e estarei com eles nas horas de aflição.
Eu os livrarei e farei que sejam respeitados.
Como recompensa eu lhes darei vida longa e mostrarei que sou o seu Salvador.”Sl 91.14-16

Vinte e seis de dezembro de dois mil e sete, quarta feira, por volta das vinte e três horas, dou inicio a estes escritos.

Hoje o dia foi ameno, um calor forte com o ar seco, abafado. Em um belo pé de cactos, tenho moradores novos que chegaram ao mundo a alguns dias, são três pequenos Bem-Te-Vis, que piam e fazem a festa, o papai e a mamãe são guardiões ferrenhos e quando a Estrela, minha cachorra vira-lata, passeia pelo jardim recebe voos rasantes dos pais bravos.

Este fato alegra o meu dia, lembrando-me, que sempre a vida continua bela, independente das situações que se sucedem desde o raiar até ao anoitecer, quer seja durante as noites estreladas, ou de tempestade, sempre fatos novos bons ou ruins estarão sucedendo, em cada canto do planeta terra.

Mais um natal se passou, a cada ano a ansiosa expectativa de dias melhores e a esperança de ver sonhos realizados e promessas de vitórias  a serem cumpridas, mas ao  que parece, novos dias de dor e angústias se vislumbram na frente, e com dificuldade imensa, posso arrancar forças para continuar caminhando e confiar que verei o fim deste conflito pessoal que se arrasta por longos anos, atravessa décadas de uma vida, oprimindo uma família  inteira, fica a pergunta clássica que persiste em se  repetir a cada novo  impasse: Até quando Senhor? Ou aquela outra pergunta: Porque Senhor? Embora algumas vezes mascarada com a substituta: Para que Senhor?